No km 125 da BR 050, entre Uberaba e Uberlândia, a uma altitude média de 840m.
A região é típica de cerrado, com solos ácidos e pobres em nutrientes. As chuvas, ao redor de 1.400mm por ano, concentram-se de outubro a março e a temperatura é alta nos meses de primavera/verão, mais amena no outono e baixa no inverno, sendo freqüente a ocorrência de geadas.
A Fazenda possui 4.250ha, sendo 2.800ha de pastagens e 1.450ha de reservas e preservação permanente. Os pastos, com 85% de capins do gênero Brachiaria, compreendem mais de 105 piquetes de 27ha servidos por bebedouros naturais e cochos de sal mineral móveis. Existem mais de 130km de cercas elétricas com 2 fios, incluindo as subdivisões dos pastos e os corredores de acesso aos currais.
O capim é a única fonte de alimentação do gado. Como forma de aumentar a capacidade de lotação dos pastos, correções do solo e adubações estratégicas e econômicas fazem parte da rotina da Fazenda. Na correção, utiliza-se gesso e calcário como fontes importantes de Cálcio, Magnésio e Enxofre. A adubação compreende o uso de Fósforo, Potássio e micro-elementos a cada 4 anos, em setembro/outubro, visando principalmente a longevidade das plantas; e a aplicação anual de Nitrogênio, em fevereiro, para promover o crescimento mais intenso do capim no final do verão, formando uma reserva de forragem para ser consumida na seca.
A Fazenda está dividida em 9 seções, capazes de comportar diferentes categorias de animais. Três currais foram construídos em locais estratégicos, como forma de evitar uma distância excessiva até os piquetes. Os currais, chamados modelo Grandin, seguem a moderna filosofia de manejo racional de gado, onde os animais são submetidos ao mínimo possível de estresse. São de formato circular, com 4 ou 5 subdivisões, sendo que a área de trabalho - seringa, tronco, embarcadouro, brete, balança e apartador - localiza-se próxima ao centro. O grande diferencial com relação aos currais tradicionais, consiste na seringa com espaço redutível e no tronco em curva, ambos vedados lateralmente. Essa geometria permite a melhor movimentação dos animais, além de necessitar menos mão de obra na execução dos trabalhos de rotina. O acesso do gado à seringa se dá por um corredor de circulação, que acompanha o anel externo do curral.